Novos equipamentos otimizam processamento de dados
Um convênio firmado entre o Ministério Público do Estado da Bahia e o Ministério da Justiça e Segurança Pública possibilitou a entrega de quatro novos equipamentos copiadores e duplicadores forenses Falcon Neo 2 à Força-Tarefa de Combate à Sonegação Fiscal do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira). A entrega, realizada ontem, dia 10 de setembro, na sede do Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal do MPBA (Gaesf), visa melhorar a capacidade de investigação e fortalecer a recuperação de recursos para os cofres públicos.
O promotor de Justiça Alex Neves, coordenador do Gaesf, destacou a importância da modernização contínua da Força-Tarefa, salientando o papel da nova tecnologia no combate à sonegação. “Os novos equipamentos contribuirão significativamente para o processo de duplicação de dados, preservação da cadeia de custódia e processamento de grandes volumes de informações”, afirmou, pontuando que se trata de ferramentas tecnológicas avançadas, que tornarão as análises do Gaesf ainda mais precisas e eficientes, proporcionando resultados mais eficazes no combate à sonegação fiscal. Ele também ressaltou que a aquisição dos equipamentos é fruto de um esforço conjunto das equipes do Gaesf, Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública e Defesa Social (Ceosp), Controladoria de Gestão Estratégica (CGE), Diretoria de Contratos, Convênios e Licitações (DCCL) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), que trabalharam intensamente para viabilizar o convênio.
Além dos quatro novos equipamentos, a Força-Tarefa será reforçada com outros três dispositivos adquiridos pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), que serão utilizados no Laboratório de Evidências de Crimes Corporativos. O laboratório auxiliará nas operações do Cira, garantindo maior eficiência nas investigações e contribuindo para a recuperação de ativos desviados. A Força-Tarefa de Combate à Sonegação Fiscal é composta por membros do Gaef, da Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa da Sefaz (Infip) e da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap).